Novas evidências podem esclarecer, de uma vez por todas, a origem do óleo no Litoral do Nordeste. Uma terceira imagem de satélite, encontrada na última sexta-feira (15), pelo Laboratório de Análise e Processamento de Imagens de Satélites (Lapis), foi crucial para se chegar a um navio suspeito de derramar óleo no Litoral do Nordeste.
O Sentinel-1A capturou no dia do dia 19 de julho de 2019, uma imagem que mostra mais uma mancha de óleo, de grande proporção, na costa leste do Nordeste brasileiro, a 26 km do Litoral da Paraíba.
O satélite capturou uma grande mancha de óleo no mar, com cerca de 25 km de extensão e 400 metros de largura. A mancha pode ser bem maior, pois parte dela talvez não tenha sido registrada pela faixa de cobertura do satélite.
Com o avanço nas investigações, a nova mancha, localizada pelo Lapis, desta vez, no Litoral da Paraíba, levou à identificação da provável embarcação que derramou óleo no Litoral do Nordeste.
De todas as embarcações analisadas, concluiu-se que apenas uma delas apresentou evidências de que algum incidente pode ter ocorrido durante seu trajeto, podendo ser a provável fonte do óleo que polui o Litoral brasileiro.