De acordo com o levantamento, somente a produção de silvicultura rendeu ao Estado R$ 26,9 milhões – o equivalente a 87,1% do total produzido pelos dois setores no ano passado. Já a extração vegetal movimentou R$ 3,9 milhões.
Em todo o País, o valor da produção de silvicultura e extração vegetal atingiu R$ 23,6 bilhões em 2020, um crescimento de 17,9% em relação ao ano anterior. A pesquisa do IBGE mostra que a silvicultura contribuiu com 79,8% (o equivalente a R$ 18,8 bilhões) do valor da produção florestal, que somou R$ 23,6 bilhões, com crescimento de 21,3% em relação a 2019.
Já a participação da extração vegetal (coleta de produtos em matas e florestas nativas) foi de 20,2% (R$ 4,8 bilhões), com alta de 6,3% frente a 2019. Dos nove grupos de produtos que compõem a exploração extrativista, seis tiveram aumento no valor de produção.
A madeira representa 90,1% do valor da produção florestal. Houve alta de 21,7% no valor da produção dos produtos madeireiros da silvicultura e queda de 0,6% no da extração vegetal. Entre os produtos madeireiros da silvicultura, houve crescimento do valor da produção em todos os grupos, com destaque para o carvão vegetal (37,8%).
Os produtos madeireiros representam 60,3% da extração vegetal, com alimentícios (31,6%), ceras (5,3%) e oleaginosos (2,2%) a seguir. Entre os produtos extrativos não-madeireiros, destacam-se as altas no valor de produção do pequi (122,7%) e pinhão (44,5%).
Minas Gerais segue com o maior valor da produção da silvicultura, com R$ 6 bilhões (32,1% do valor no setor). É também o maior produtor de carvão vegetal, com 87,5% do volume nacional. Em seguida aparece o Paraná, com R$ 4,2 bilhões em valor de produção, um incremento de 34,8%, tornando-se o maior produtor de madeira em tora para papel e celulose, sendo responsável por 17,2% da produção nacional.
Fonte: TV Gazeta