Começa nesta segunda-feira (20), paralisação de 72 horas do Sindicato dos Policiais Civis de Alagoas (Sindpol). A categoria reivindica o aumento do piso salarial. A mobilização nesta segunda será na Central de Flagrantes, devendo os policiais civis permanecerem durante o dia todo no local.
Já na terça-feira (21), a mobilização ocorrerá em frente à Secretaria de Planejamento e Gestão (Seplag), a partir das 8 horas. Para a mobilização, haverá música ao vivo.
A Clin Odonto realizará serviços gratuitos de limpeza de tártaro, aplicação de flúor e avaliação clínica e os profissionais da Estácio aferirão pressão dos policiais civis.
Na Seplag, a diretoria do Sindpol se reunirá com o secretário Fabrício Marques, às 15 horas, para tratar do aumento do piso salarial da categoria.
Nas duas mobilizações, o Sindpol disponibilizará de café da manhã, almoço e lanche.
Na quarta-feira (22), a diretoria visitará as delegacias para reforçar a paralisação e o Sindpol Alerta.
Valorização e trabalho eficiente
Os agentes e escrivães de polícia reivindicam a valorização por parte do Governo do Estado. A categoria pleiteia o reajuste do piso salarial pela média nacional. Atualmente, os agentes e escrivães recebem o pior piso salarial da segurança pública para uma categoria de nível superior, que realiza importante trabalho investigativo e de combate à criminalidade em Alagoas.
Em 2019, os policiais civis reduziram os homicídios em 26,5%, confeccionaram 150.258 boletins de ocorrências, tiraram de circulação 1.569 armas de fogo, instauraram 16.898 inquéritos, apreenderam quase 4 toneladas de drogas, realizaram 9.894 prisões e mandados cumpridos.
O presidente do Sindpol, Ricardo Nazário, informa que o Sindpol vem demonstrar o quanto é importante para a sociedade o trabalho desenvolvido pelos agentes e escrivães da polícia alagoana. “O governo do Estado não valoriza e ainda desmotiva os policiais civis; devido a isso o Sindpol informa para o povo alagoano o trabalho realizado pelos policiais civis em 2019”, disse acrescentando que “o governo do Estado nega e esconde a existência dos agentes e escrivães, da importância do trabalho desses profissionais dentro da estrutura da Segurança Pública”, revela.