Uma pesquisa que está sendo realizada pelo Ministério da Saúde (MS), com objetivo de esclarecer aspectos que ainda não foram explicados sobre a Covid-19, foi suspensa nesta terça-feira (31), em Maceió. No momento das visitas aos domicílios, a população acabou confundindo as equipes com criminosos. O levantamento segue ocorrendo na Região Metropolitana, onde nenhuma ocorrência foi registrada, e está sendo feita com a população de diferentes recortes geográficos do país.
Em mensagens e fotos que circulam nas redes sociais, os maceioenses relatam que um grupo de pessoas foi até alguns apartamentos do bairro Gruta de Lourdes e informaram que faziam parte do Ministério da Saúde. Segundo os moradores, a equipe ainda informava que faria um teste para o novo coronavírus, que, posteriormente, serviria para um levantamento sobre o número de casos.
“Estão indo em vários apartamentos e casas aqui na gruta. Atenção! Aqui ninguém autorizou a entrada no apartamento e o condomínio alertou para ninguém abrir o portão. A segurança foi chamada e eles foram embora”, diz trecho de mensagem compartilhada em um aplicativo de mensagens.
No entanto, a pesquisa é verídica e começou nesta terça (31). A PrevCov é uma das maiores pesquisas sobre Covid-19 no mundo e conta com a parceria da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems).
De acordo com a apoiadora do Programa Vigiar SUS, em Alagoas, Neyla Menezes, o PrevCov é desenvolvido em Maceió e nos municípios de Barra de São Miguel, Satuba, Rio Largo, Paripueira, Pilar, Marechal Deodoro e Coqueiro Seco. Ao todo, a previsão é de que as equipes do Ministério da Saúde visitem 1.126 domicílios na capital, entrevistando 3.827 pessoas.
Diante da situação, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), que divulgou a realização da pesquisa na noite dessa segunda (30), reforçou que as equipes estarão em campo e poderão ser facilmente reconhecidas, já que estarão fazendo uso de uma camisa e um boné com a logomarca do estudo, além de um crachá.
Fonte: TV Gazeta