Dos 7,2 milhões de vagas formais salvas com benefício emergenial, apenas 1% está no Estado
O Número de empregos preservados por meio do benefício emergencial do governo federal em Alagoas é o segundo pior do Nordeste, à frente apenas do estado de Sergipe, que ocupa a última colocação na região. Os dados fazem parte de um levantamento divulgado nesta quarta-feira (13), pela Secretaria do Trabalho do Ministério da Economia. De acordo com os números, dos 7,2 milhões de empregos mantidos por meio do benefício emergencial do governo federal, apenas 1% estão em Alagoas – o que em números absolutos representa 72 mil vagas formais preservadas.
Previsto na Medida Provisória 936/2020, o benefício ajuda empregados e empregadores a enfrentar os efeitos econômicos da pandemia de Covid-19. De acordo com o levantamento do Ministério do Trabalho, o maior número de empregos preservados está em São Paulo, com 33,3% do total de vagas. Em seguida aparecem Rio de Janeiro (10,1%), Minas Gerais (9,5%) e Rio Grande do Sul (5,6%).
Na outra ponta, Roraima aparece com o menor número de vagas preservas, com apenas 0,1%, seguido do Amapá (0,2%), Acre (0,2%), Tocantins (0,3%) e Rondônia (0,4%) – todos localizados na região Norte do País.
Segundo o governo federal, o total de recursos para o pagamento dos acordos relativos à preservação dos 7,2 milhões de empregos somam R$ 12,7 bilhões. “Até o próximo dia até 18 de maio, serão desembolsados pelo governo R$ 1,7 bilhão para o pagamento de parcelas mensais do benefício a 1,41 milhão de empregados.
Até o momento, o valor do benefício médio é de R$ 1.766,50, com parcela mensal média de R$ 720,73. O valor mínimo a ser pago é de R$ 261,25 e o máximo R$ 1.813,00, que corresponde ao teto do seguro-desemprego.
Do total de empregos preservados, 54,5% estão na região Sudeste do Brasil. Outros 19% estão no Nordeste, enquanto 15,7% ficam no Sul, 6% no Centro-Oeste e 4,7% no Norte.
De acordo com o balanço, 54,9% dos beneficiados são para suspensão de contrato de trabalho. Em valores absolutos, o percentual equivale a 3,95 milhões de empregos. A redução de 50% na jornada e salário representa 17,2% (1,23 milhão), enquanto a diminuição de 25% tem 13,4% (964.073). A redução de 70% chegou a 12,2% (879.774) e os trabalhadores intermitentes respondem por 2,3% (167.069) do total.