O Procon de Maceió e a Vigilância Sanitária Municipal começou, nesta quinta-feira (2), fiscalizações em bares, restaurantes, depósitos e pontos de venda de bebidas alcoólicas na capital. A medida foi tomada depois dos recentes casos de intoxicação por falsificação de destilados com uso de metanol em todo o Brasil.
Ao todo, segundo o Ministério da Saúde, já são 59 notificações por suspeitas de intoxicação por metanol. Desse total, 11 já têm a confirmação da presença da substância química. O estado de São Paulo foi onde mais registrou casos, 53, seguido de Pernambuco, 5; e Distrito Federal com um caso, o do cantor Hungria, que está internado, submetido a hemodiálise.
Os números e o estado de alerta fizeram, inclusive, a Sexta Terapêutica, uma festa de samba que acontece nesta sexta-feira (3), no bairro Jaraguá, em Maceió, suspender a venda de bebidas alcoólicas destiladas como forma de precaução.
De acordo com nota emitida pela organização do evento, a decisão foi tomada devido às recentes mortes por intoxicação por metanol em bebidas como vodca, uísque e gim. O comunicado reforça que outras opções serão disponibilizadas.
Segundo o Procon de Maceió, a fiscalização tem caráter educativo e de orientação, numa primeira fase, para reforçar a importância de se cumprir as normas de segurança, armazenamento e comercialização previstas no Código de Defesa do Consumidor (CDC) e na legislação específica que regulamenta o setor.
Até o momento, não foram registradas denúncias de consumidores sobre bebidas possivelmente adulteradas em Maceió.
Segundo os órgãos, não foram identificados casos de irregularidade durante a fiscalização.
Os estabelecimentos estão sendo orientados a adquirir produtos apenas de fornecedores idôneos, com CNPJ ativo, exigir e arquivar nota fiscal eletrônica válida, conferindo a chave de dígitos no portal oficial, checar informações como marca, teor alcoólico, volume e número de lote indicados no rótulo, manter condições adequadas de armazenamento e controle de acesso ao estoque, prevenindo manipulação indevida.
Para os consumidores, a recomendação é observar sinais que podem indicar adulteração, como lacres tortos, cápsulas violadas, rótulos com erros de impressão, odor estranho ou preços muito abaixo do mercado.
Caso haja suspeita de irregularidade, a orientação é não consumir o produto, guardar a embalagem, registrar a ocorrência e acionar o Procon Maceió ou a Vigilância Sanitária Municipal pelos canais oficiais. Em caso de sintomas, é fundamental procurar atendimento médico imediato.
Fonte: tv gazeta




