O nome do diretor que a perseguiu, ela não quis revelar. Esta é a primeira vez que a jornalista fala publicamente sobre o assunto, e espera que seu relato ajude outras mulheres na mesma situação.
No banheiro da emissora, a jornalista revela outro momento constrangedor. “Entrei no banheiro e tinham umas meninas que trabalhavam na Globo que ficara quietas. Eu já estava sentindo aquele clima estranho na redação, porque elas não falavam comigo. Ai perguntei se tinha feito alguma coisa para que me evitasse e não falassem comigo. Uma das produtoras respondeu de forma direta e bem chula: ‘Já que você está perguntando, então vou falar. Pra quem você deu para estar aqui? Você roubou o lugar do Tadeu Schmidt’”, contou.
Mesmo com um clima desagradável ela continuou trabalhando. “Aquilo foi um baque para mim. Eu dei uma balançada na minha estrutura emocional, porque não tinha amigos para me defender, mas segui até o fim. Tanto é que fui a repórter mulher em Atenas que mais emplacou matérias no Jornal Nacional. A gente tinha um ranking, e eu fiquei em primeiro”, lembrou.14