Vários países já se ofereceram como voluntários para ajudar a esclarecer as causas da queda do Boeing 737-800, da Ukraine International Airlines, que caiu quarta-feira (8) em Teerã, no Irã.
As causas ainda estão sendo apuradas, mas os Estados Unidos, a Austrália, o Canadá e Reino Unido, não têm dúvidas: um míssil foi a causa da tragédia, que provocou a morte de 176 pessoas.
O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, vai discutir as circunstâncias da queda do avião com o secretário de Estado norte-americano, Mike Pompeo.
Os dois têm conversa marcada para esta sexta-feira (10).
Zelensky reafirmou, nesta manhã, que é possível que o aparelho tenha sido abatido por um míssil.
No entanto, o chefe de Estado lembra que essa hipótese ainda não está totalmente confirmada.
O Irã desmente a teoria e convidou peritos norte-americanos para participar da investigação do desastre.
Na França, o ministro dos Negócios Estrangeiros diz que está disponível para colaborar na investigação das causas da queda do avião.
Quanto ao programa nuclear iraniano, Jean-Ives Le Drian, deixa, esta manhã, um alerta sério: se Teerã continuar a violar os termos do acordo, daqui a um ou dois anos, poderá desenvolver uma bomba nuclear.
Para discutir o conflito Irã-Estados Unidos, está marcada para hoje, em Bruxelas, um Conselho Extraordinário dos chefes da diplomacia europeia.
Fonte: Agência Brasil